Com a frota de carros quase se igualando à quantidade de habitantes, as infrações de motoristas que não têm onde deixar o carro cresceram assustadoramente. Gargalos no transporte público fazem com que os pauloafonsinos optem pelo automóvel
Queixas referentes ao sistema de transporte público têm se refletido na dimensão da frota de carros de Paulo Afonso, que só cresce. Especialistas defendem a mobilidade sustentável como solução para a mobilidade. Com tantos veículos em circulação, vias de PA têm risco de colapsoA escassez de estacionamentos tem causado conflitos na região central de Paulo Afonso.
Nem é preciso Dados do Censo Demográfico, para se concluir que Paulo Afonso está entre os municípios de porte igualitário, com os piores indicadores urbanos relacionados à mobilidade e acessibilidade.
Aqui, apenas 5,2% da população urbana reside em ruas com rampa para cadeirantes, percentual abaixo da média nacional, que é de 15,2%. O município também apresenta um dos menores índices de calçadas sem obstáculos: só 5,6% da população mora em vias onde há calçamento acessível e livre de barreiras. Estacionamento rotativo também não existe.
Outro dado que chama atenção é o da sinalização para bicicletas. Em PA, apenas 2,9% dos moradores vivem em locais com infraestrutura mínima voltada para ciclistas, como ciclovias ou ciclofaixas. Os dados mostram que, o município ainda enfrenta desafios importantes na infraestrutura urbana. O excesso de carros espalhados por todas as regiões de Paulo Afonso é vantajoso para uma classe de trabalhadores que tem crescido cada vez mais: os flanelinhas e lavadores de carros.
21/04
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