Opinião

Paulo Afonso - Bahia - - 01/02/2013

Paulo Afonso: A especulação imobiliária

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto reprodução

A especulação imobiliária - gerada pelo abandono do campo e preferência por residir nas cidades, o aumento da renda e o desenvolvimento do país - é uma realidade em Paulo Afonso.
A prefeitura deve rever e suspender, se for o caso, todos os processos de aquisição de terrenos na cidade e nos bairros, principalmente os adquiridos durante o governo Raimundo Caires Rocha. A falta de uma fiscalização eficiente na aquisição e atualização dos valores praticados, inibiu os efeitos de captação de recursos aos cofres municipais. Imóveis comprados naquele período estão na mira da Procuradoria Geral do Município e da Secretaria Municipal da Serviços Publicos e Finanças. Para que leitor tenha uma noção exata de como a maré estava para peixe, até o local destinado a construção de uma praça no Abel Barbosa, estava loteado e colocado à venda.

Estes mesmos terrenos adquiridos irregularmente e as vezes com a benevolência de gente própria prefeitura de Paulo Afonso, estão à venda atualmente pelos olhos da cara. O negócio da China em Paulo Afonso é a especulação imobiliária. Terrenos comprados por minxaria e as vezes doados, estão sendo vendidos em alguns casos por até um milhão de reais. Outro fato gritante é que os valores do IPTU desses imóveis não foram atualizados pela prefeitura que deixa de arrecadar.

De repente ate prá morrer vai se gastar muito. A expansão do mercado imobiliário, vai logo logo  encarecer outro tipo de imóvel. O túmulo.

Com a especulação, um metro quadrado no cemitério Padre Loureço Tori vai ficar mais caro do que um apartamento. Logo logo vamos ter que adotar o mesmo regime da China, onde 60% dos que morrem anualmente são cremados.

 

 


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