Bastidores

Paulo Afonso (BA) - 16/02/2012

O freguês tem sempre razão

Luiz Brito DRT/Ba 3.913

Existe um jargão entre os que fazem comércio que diz: O freguês tem sempre razão.
Se este conceito fosse colocado em prática pelos feirantes ocupantes da Nova Feira da CIdade, eles teriam mais uma ótima notícia - Os fregueses estão adorando o novo espaço comercial, e não se fala de outra coisa, o local já está se tornando ponto de encontro de amigos.
É claro que ajustes ainda serão feitos, e melhorias vão sendo implementadas de acordo com as necessidades que devem aparecer, mesmo assim, para aqueles que tinham dúvidas e resistência para novas mudanças a história agora é outra, uma vida bem melhor se anuncia. Para os que ainda querem procurar dificuldades e problemas no seu novo endereço, façam como a sabedoria dos antigos comerciantes, perguntem aos seus freguêses, pois a eles destinam seus produtos e deles vêm seus lucros, com toda a razão.


Estilo teatral
No seu estilo sempre teatral, o vereador Daniel Luiz , mais uma vez, reiterou o modo de ser da oposição: eficiente em fazer alarido e pouco honesta em reconhecer as benfeitorias.

Sem racionalidade

Confrontado a defesa do governo Anilton Bastos  com alguns membros da oposição, o líder do governo na Câmara, vereador Antonio Alexandre dos Santos respondeu que "golpista tem em todo canto".  Para ele, "os que perderam as tetas do governo ou que perderam privilégios" são os que entoam esse discurso.
Conforme AAS, caprichosamente um bom comprido para dor de cabeça,  esse discurso significa "ausência de respeito ao jogo da democracia. O  governo Anilton veio para mudar".

Ora direis! Ouvir Analistas!

Analista político nessa abençoada terra é coisa trivial como mosquito em monturo. Temos de todos os tipos, para todos os fins e com todos os preços. O barbeiro é um analista político, o taxista é um profundo conhecedor de nossos meandros eleitorais, o garçom um expert em sociologia política de tal maneira que os poucos que tentam ganhar a vida exercendo apenas esse ofício levam uma tremenda desvantagem.
Todo mundo tem um informante privilegiado - cujo nome ele omite - que sabe direitinho o que se passa nos gabinetes oficiais como se lá estivesse. Em tom baixo, quase sussurrando ele nos passa as últimas dos bastidores e nos pede para não divulgá-las, certo de que na primeira esquina a gente derruba todo o serviço. E assim vamos indo de informante em informante, de analista em analista tecendo nosso raciocínio que tem muito pouco de lógico e muito de passional.
Você sabe? Essa é a interrogação que antecede a bomba, normalmente uma história escabrosa de traição política, de venda de interesses públicos ou de malversação do nosso rico dinheirinho. E por aí vão os nossos peritos na nobre arte da política, analisando, chafurdando, autopsiando fatos e mentiras para compor um rico corolário de hipóteses que, por felicidade nossa, as urnas se encarregam de derrubar. O que absolutamente não invalida as análises, pois elas, como os prognósticos climáticos, estão sujeitas a chuvas e tempestades.

 Vida - Existe vida após a morte. A vida alheia.

 


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