Bastidores

Paulo Afonso - Bahia - 20/10/2015

No compasso de espera

Agência Morena Branca - Por Luiz Brito
Reprodução

Uma fonte me afiançou que o deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP) se for candidato em Paulo Afonso, só anunciará na “prorrogação”. O problema é que com essa postura fica praticamente inviável a oposição construir uma outra candidatura tipo plano B.

Revoltado

Cadeirante liga para a coluna Bastidores revoltado. Segundo ele, a maioria dos estabelecimentos comerciais em Paulo Afonso, não têm rampa, elevador ou nada que possa permitir a um cidadão como ele ter acesso. Uma vergonha, segundo ele. Já está passando da hora. Com as mudanças na legislação eleitoral quem sabe os cadeirantes elejam seu primeiro vereador. A coluna sugere aos seus tres leitores o advogado Lúcio Flávio como uma das boas opções para o Legislativo.

Ilusão

Na verdade esses pequenos partidos são um câncer para a política brasileira. A maioria é apenas balcão de negócio. Tipo toma lá dá cá. Eles fazem as gestões de reféns oferecendo votos que na realidade não têm. Partido nanico é um negócio lucrativo.

Outra venda sem entrega

A mesma coisa são as centenas de denominações de igrejas evangélicas. Alguns pastores mais preocupados com as coisas da terra do que do céu costumam vender os votos dos seus fiéis por antecipação aos candidatos incautos interessados.

Ouro de tolo

Esses pastores levam os políticos que lhes oferecem benefícios aos seus púlpitos. Entre um Glória a Deus e outro pedem votos e tentam induzir o rebanho ao apoio de uma determinada candidatura. Mas na realidade não existe homogeneidade política entre os evangélicos. Na hora H cada um vota como quer.

Toda regra tem exceção

Claro que não estou afirmando que todos os pastores têm essas práticas odiosas. Existem realmente aqueles que estão mais preocupados com a questão espiritual dos seus rebanhos do que com o ouro de Mamon. Mas infelizmente são poucos.

Tiro curto

A próxima eleição de prefeito e vereador será de tiro curto, só 45 dias de campanha, o que favorece os candidatos mais conhecidos da população. É um espaço pequeno para os novos candidatos solidificarem uma imagem. Mas, por outro lado será uma campanha mais barata.

Continua a mesma patifaria

Mas na eleição do próximo ano continuará a mesma patifaria de se permitir coligações proporcionais, que é um método embutido dos pequenos partidos ganharem algum dinheiro vendendo o apoio para os candidatos dos grandes partidos. E tudo garantido pela legislação.

Outra patifaria

Outra patifaria política é a reeleição. Há um desnivelamento na disputa, quem está no poder, montado na máquina, com a caneta na mão, leva nítida vantagem sobre os adversários. E por um motivo simples: tem toda uma estrutura trabalhando ao seu favor de graça.

Não muda

O empresário Derí do Paloma, vem perdendo sucessivas eleições majoritárias em Jeremoabo, mas não muda. Não aprende com as derrotas. Faz uma oposição destrambelhada e agressiva naquela do ‘quanto pior melhor’ ou ‘no em “Jere” nada presta’. Acorda homem!

Lexotan e anador

Prefeitos do interior aproveitem parte da poupança que estão fazendo para estocar ‘lexotan’ e ‘anador’. Vão precisar quando deixarem os mandatos. É quando começa as dores de cabeça por conta de prestações de contas no TCE, TCU, MPE e MPF. Exemplos não faltam. Os ex-prefeitos de Paulo Afonso, Raimundo Caires, de Pedro Alexandre, Petrônio Pereira Gomes, de Jeremoabo Tista de Déda e de Glória Policarpo, estão enrolados até a terceira geração. Se tornaram inelegíveis e dificilmente voltam a política.

Do contra

Bastou o suposto anúncio de que o chefe de gabinete da prefeitura de Jeremoabo, Marcos de Kodó seria candidato à sucessão de Anabel para imediatamente surgirem, na imprensa, as especulações em contrário. O nome de Kodó pesa, claro. Daí a contrariedade de alguns. Se é mesmo verdade que ele desgosta da ideia, o tempo dirá.  Mas, onde há fumaça, há fogo!

Olho no umbigo

Com essa “ruma” de candidatos para dividir os votos dos eleitores de oposição, os caciques dão mostra de que não há um líder em suas hostes. Existem apenas lideranças internas nos partidos, cada uma delas preocupada com o melhor cenário para si nas eleições de 2016.  O circo, portanto, está armado.  

 

 

 


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