Segundo a pesquisa do Instituto de Pós-graduação para farmacêuticos (ICTQ), a maioria dos estabelecimentos não conta com profissionais em certas horas do dia, mas em 10% dos locais não há técnicos em horário nenhum. O estudo ainda informa que a maior parte dos estabelecimentos fica nas regiões norte e nordeste. A Bahia tem o sétimo pior percentual de farmacêuticos por grupo de dois mil habitantes (0,82). A lei de 1973 determina a presença do farmacêutico durante todo o tempo de funcionamento da farmácia, sob pena de multas e até interdição do local. O farmacêutico tem, entre outras obrigações, conferir a receita do médico, orientar o consumidor sobre o remédio e prescrever medicamentos que não exijam receita médica.
Em Paulo Afonso os usuários não conseguem diferenciar o farmacêutico do atendente de balcão. No município não há um numero exato mas estima-se que 95% das farmácias funcionam sem a presença desse profissional. Por lei, o técnico farmacêutico responsável deve estar presente nas farmácias e drogarias durante todo horário de funcionamento. É sua função conferir a receita do médico, orientar o consumidor e prescrever remédios que não exijam receita médica. Num país onde a prática de automedicação é bastante comum, mesmo com as atuais exigências de só vender antibióticos com receita médica, a presença de um farmacêutico nas farmácias é essencial. É uma questão de saúde pública ter nos estabelecimentos um farmacêutico responsável que confira receitas, a adequação dos medicamentos, que oriente os pacientes.