Com a ameaça da greve do professores convocada sem nenhum critério pela APLB marcado para esta segunda-feira (8 ) sem dúvidas, quem mais perde com a paralização dos professores é o aluno, que deixa de cumprir o ano letivo no prazo normal atrapalhando a aprendizagem, mesmo que tenham alguns alunos que adorem uma folga, mas um grupo pode ser bastante prejudicado, o das famílias beneficiadas com o Bolsa Família e também do Cartão Paulo Afonso Cidadania. É justo que cada categoria profissional busque uma melhoria para a sua classe, mas daí a incitar os alunos e professores a não irem a sala de aula é impedir o livre trânsito de pessoas, já é extrapolar os seus direitos e avançar sobre os direitos dos outros. Com a greve, cerca de 15 mil beneficiários do Bolsa Família podem perder o direito de receber esse pequeno valor, justamente porque está sendo prejudicada a coleta da frequencia escolar, uma das exigências para ter direito ao benefício, que deverá se encerrar no próximo dia 29 e, caso até esta data tal informação não seja repassada ao programa Bolsa Família, serão feitos os devidos bloqueios
Como um dos critérios para receber os benefícios é a comprovação da frequência escolar, com a paralização dos professores sem definição da legalidade da greve, os alunos que não estiverem em sala de aula poderão receber faltas, e os professores terem descontados os dias não trabalhados. Caso esta medida seja tomada pelo governo municipal, não pode ser vista como retaliação, mas seria o procedimento lógico e correto para os faltosos, até porque, o Sindicato não exerce poder sobre os alunos e nem sobre as escolas, que são de responsabilidade da Prefeitura Local.
Esta ingerência poderá ter impacto direto no bolso das beneficiárias dos programas social. Será que a APLB vai arcar com esta conta?
Enviar para um amigo
Versão para impressão
