Política

Paulo Afonso- Bahia - - 11/04/2013

Ex-presidente da Câmara critica deterioração de pontos turísticos de PA

Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA) Por Washington Luís
Foto reprodução

O vereador Regivaldo Coriolano (PC do B) ocupou a tribuna da Câmara durante a sessão ordinária da última segunda-feira (08/04) para justificar sua ausência na sessão anterior, por motivo de viagem à cidade paraibana de Cabedelo, onde segundo ele, o pequeno potencial turístico restrito a um simples braço do mar é muito melhor aproveitado do que o grande leque de opções existente em Paulo Afonso, que está desaparecendo gradativamente por falta de ações dos órgãos responsáveis pelo setor, que garantam a preservação desses locais.

"Eu estive ausente da sessão do dia 1º de abril, quando visitei uma pequena cidade do interior paraibano chamada Cabedelo e chegando lá fiquei impressionado com a maneira como se administra o pequeno ponto turístico, composto apenas por um braço do mar, onde os visitantes a bordo de um barco a remo, assistem ao pôr-do-sol, ouvem músicas clássicas tocadas por um saxofonista e no final do passeio apreciam a inigualável culinária regional servida nos restaurantes do local", contou o vereador.

Na opinião de Regivaldo Coriolano, a CHESF também é responsável pela degradação dos pontos turísticos de Paulo Afonso, por não demonstrar nenhum compromisso com a história do município, ao se desfazer de imóveis, equipamentos e locais de visitação pública, que ao invés de serem vendidos ou desativados deveriam ser tombados pelo patrimônio histórico.

"Ao contrário do que é feito em Cabedelo, aqui em Paulo Afonso, uma cidade possuidora de um potencial turístico superior a muitas outras cidades da região, essa riqueza natural não é utilizada para fins turísticos e nós não podemos continuar de braços cruzados, vendo a CHESF se desfazer de prédios que fazem parte de nossa história como a casa de hóspedes, a casa da diretoria, o modelo reduzido e até mesmo da histórica sirene que outrora soava em horários determinados, marcando a entrada e a saída dos operários que construíram as usinas e hoje se encontra desativada, como se nada significasse para nossa história", encerrou o ex-presidente da Câmara.


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