Para o líder da bancada governista, Antônio Alexandre, problemas pessoais entre os Vereadores da oposição e o Secretário de Saúde motivaram a rejeição ao Projeto, que segundo ele, não trazia benefícios para a Prefeitura, mas tinha o objetivo manter em dia o pagamento dos fornecedores e a folha de pagamento dos servidores lotados na Secretaria de Saúde.
Apesar das explicações da Secretária de Planejamento, Patrícia Alcântara, o Projeto de Lei nº 038/2011, de autoria do Chefe do Executivo Municipal, que se aprovado autorizava o Pode Executivo proceder ao orçamento fiscal e da Seguridade Social do município de Paulo Afonso, para o exercício financeiro de 2011, a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 2.400.000,00 (Dois Milhões e Quatrocentos Mil Reais), em última discussão no Plenário da Câmara de Vereadores, nesta quinta feira (24/11), foi rejeitado pela bancada de oposição, sob a alegação de que as justificativas apresentadas pela Secretária não convenceram a Comissão de Saúde, o que segundo os sete Vereadores da bancada, a necessidade de transferência de orçamento de outras Secretarias não ficou totalmente esclarecida.
Foram contrários ao documento: Celso Brito Miranda, José Gilson Fernandes, Daniel Luiz, Aroldo Ferreira, Edson Oliveira Maciel e Osildo Alves. Favoráveis, votaram Antonio Alexandre Juvenal Teixeira, Petrônio Nogueira e Marcondes Francisco dos Santos.
Para o líder da bancada governista, Antônio Alexandre (DEM), o que motivou a rejeição foram os problemas de ordem pessoal que existem entre os Vereadores e o Secretário de Saúde, Luiz Aureliano: -"O Presidente da Câmara na verdade está se comportando como Presidente de sua bancada e não tem a menor condição de conduzir os trabalhos legislativos de forma ética; como é que ele induz os Vereadores a votar quatro ou cinco vezes em um mesmo Projeto, provocando a rejeição? Além disso um Projeto dessa natureza, que se destina a pagar folha de funcionários e manter em dia os pagamentos dos fornecedores não tem nada de anormal, porque não beneficia a Prefeitura, mas sim as pessoas que dependem desse dinheiro. Mas como na gestão passada os atrasos eram constantes, eles querem que nós achemos tudo isso normal, e não é. Nós não podemos aceitar esse comportamento ante ético do Presidente, que queria tanto pegar a presidência e agora está fazendo um festival de bobagens na Câmara", desabafou Antônio Alexandre.