Política

Paulo Afonso - Bahia - 16/10/2024

Técnicos da UNIVASF e IFBA aderem à paralisação de 48 horas no Vale do São Francisco

Carlos Britto
Emerson Rocha

Técnicos da Universidade Federal do Vale do São Francisco e do Instituto Federal da Bahia paralisaram as atividades por 48 horas. A paralisação iniciou nesta terça-feira (15), por conta das recentes ações do governo. Na região norte do Estado, os campi de Juazeiro, Paulo Afonso, Senhor do Bonfim e Jacobina aderiram à paralisação.

Em Assembleia Geral realizada na última sexta-feira (11) na UNIVASF, os Técnicos Administrativos (TAEs) decidiram, por ampla maioria, aderir à paralisação nacional. Conforme o comando de greve local, a paralisação ocorre em protesto à exclusão de pontos relevantes do projeto de lei que visa implementar o Termo de Acordo 11/2024. Entre os itens retirados estão:

A regra de transição para a capacitação;

O reposicionamento dos aposentados;

O Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC);

O cargo amplo de Auxiliar em Educação.

Ainda conforme o comando, esses itens estavam no acordo para findar a greve deste ano, que ocorreu entre os dias 11 de março a 27 de junho. No entanto, a categoria foi surpreendida com a exclusão dos itens citados, que acabou resultando na paralisação de 48 horas.

Técnicos da UNIVASF e IFBA aderem à paralisação de 48 horas

Na Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), os técnicos administrativos que estão paralisados são: assistentes em administração a engenheiros, psicólogos, veterinários, técnicos de laboratórios, entre outros. Cerca de 30% dos serviços essenciais serão mantidos.

O Instituto Federal da Bahia (IFBA) da região norte também aderiu à paralisação, os setores do integrado, subsequentes e superior se encontram sem aulas e apenas às bolsas de pesquisas estão funcionando nos campus. No campus em Juazeiro cerca de 600 a 800 alunos se encontram sem aula nos dois dias.

Em nota, a UNIVASF se manifestou sobre a paralisação. “A gestão da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) respeita o direito legítimo de manifestação dos servidores Técnico Administrativos em Educação (TAEs) e reconhece as reivindicações apresentadas como parte de um movimento nacional. A reitoria mantém diálogo permanente com a categoria e reafirma seu compromisso com a preservação de um ambiente democrático na Universidade.” 


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