A frase acima pode muito bem ser aplicada no rachado governo (Câmara e prefeitura), onde nem todos de plena e sã consciência apoiam a candidatura do prefeito em exercício, Marcondes Francisco a prefeito de Paulo Afonso, mas a partir de agora serão questionados de que lado vão ficar durante a campanha.
Uma boa fonte do governo passou que todos os políticos aliados com mandato serão chamados para uma conversa com os integrantes do chamado núcleo duro do governo, para mostrar que o prefeito Luiz de Deus mesmo afastado tem no Marcondes o seu candidato para a PMPA. Perguntei para a confiável fonte do alto escalão do governo, sobre qual seria a reação se algum dos políticos com cargos de confiança no governo se negar a se aliar com o candidato governista. A resposta foi curta e grossa: “Se vão apoiar outros candidatos terão que entregar os cargos que indicaram para compor a equipe governamental, é muito simples”. O movimento, que começou a ser deflagrado, visa unir todos os setores do governo e políticos aliados, em torno da candidatura do Conde. Para a mesma fonte não tem lógica um parlamentar usufruir de cargos no governo e subir no palanque de candidatos adversários. Faz sentido.
Vejo essa decisão dentro do governo não como perseguição política, mas como uma lógica. Quem ocupa um cargo de confiança é porque aceitou ser fiel ao governo. Se entender que não quer marchar com o governo, tem mesmo que deixar o cargo, ora, bolas!
Duvido que se o prefeito fosse Paulo de Deus (foto), um secretário, um vereador governista, ou ocupante de outro cargo de confiança tivesse a ousadia de falar que ia apoiar um candidato a prefeito adversário, porque iria para a rua na hora.