Esquentou nas redes sociais o debate quanto a situação do prefeito Luiz de Deus frente a pandemia do Coronavírus. Diversas pessoas estão questionando a ausência do prefeito na cidade durante o momento de crise sanitária que vivemos, e, circula a informação de que o prefeito realmente está fora da cidade, em sua fazenda, e por lá ficará até o fim da pandemia, que diga-se de passagem não se sabe quando isto ocorrerá. Em qualquer momento de crise onde se é decretado estado de emergência, a presença do chefe do poder executivo comandando as ações soa como óbvio ululante, e precisa ser assim pois é ele o legitimado pelo povo e o único capaz de passar segurança e afastar o clima de falta de autoridade que ronda a cidade de Paulo Afonso. Porém, todos sabem que o prefeito Luiz de Deus é uma pessoa idosa, com diversos problemas de saúde que o levam a condição de pertencer ao grupo de risco frente a contaminação pelo coronavírus. Diante desse dilema, o que fazer? A lei dá a resposta, de forma clara e cristalina, na impossibilidade do prefeito realizar suas funções e ter que se afastar por problemas de saúde, o vice assume o cargo pelo tempo que a enfermidade ou nesse caso o risco dela durar. Não há o que discutir, e me perdoem os governistas, mas faz política quem pensa e age de forma contrária, porque faz da coisa pública um pertencimento, tratando o assunto a partir de seus interesses particulares, e porque não dizer contrariando a lei. E fora da questão legal, sob o ponto de vista moral e político o gestor transparece sem necessidade suas fragilidades pessoais, e dá a oposição a deixa para fazer a seguinte pergunta: “Se não tem condições de governar na crise, e quer tratar como se fosse seu, é correto disputar outro mandato!?” Os vivos partam ao debate, e fica a torcida para que a cidade e seu povo não se prejudiquem.