O deputado José Carlos Aleluia (DEM) negou estar envolvido em tratativas para assumir o PMDB na Bahia. Ontem, a coluna Raio Laser informou que agora que a pressão pela tomada da legenda passou, integrantes relacionam, com mágoa, os nomes daqueles que praticaram os ataques especulativos contra a direção atual da sigla. A lista passa por Antonio Imbassahy (PSDB), Arthur Maia (PPS) e também por José Carlos Aleluia (DEM). O líder democrata, segundo fontes, teria procurado o senador Romero Jucá (RO) em Brasília para ter uma conversa em torno da importância de um partido ilustre como o PMDB da Bahia passar para mãos "mais confiáveis". A ideia não avançou.
"Isso é mera especulação", declarou Aleluia à Tribuna. O parlamentar diz não saber de onde surgiu essa informação. "Não houve esse tipo de proposta. O que há são conversas políticas. A gente acha que é alguém que está querendo fazer isso para usar o nome de outras pessoas. Mas é especulação. Tenho cabeça própria e sou do Democratas". Ainda segundo a Raio Laser, a informação de que o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) tentou assumir o controle do PMDB naquele momento em que os irmãos Vieira Lima, Geddel e Lúcio, mais se enfraqueceram na legenda está suscitando questionamentos sobre se ele agiu sozinho ou com o aval do prefeito ACM Neto (DEM), que, pessoalmente, nunca manifestou interesse na legenda.
O presidente do DEM baiano afirma que continua envolvido nas conversas de criação do Centro-Democrático, nova legenda que vai aglutinar democratas, pessebistas e membros de outras legendas. "Estamos negociando. Estamos conversando. Disso eu estou participando de fato. Nós estamos aguardando apenas os movimentos dos que estão chegando ao partido", assegurou.
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