Para tentar amenizar os problemas resultantes da falta de verbas, prefeitos de todo o Brasil vão a Brasília no próximo dia 22 de novembro para pressionar senadores e deputados federais. Eles querem a liberação emergencial, pelo governo federal, de R$ 4 bilhões para que as prefeituras fechem as contas de 2017 - destes, cerca de R$ 150 milhões para a Bahia. A ação integra a campanha Não Deixem os Municípios Afundarem, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
A atualização do valor repassado referente aos programas federais também está na pauta de reivindicações. O objetivo é reunir mais de 20 mil pessoas, entre prefeitos e lideranças políticas municipais, em Brasília.
Os governos federal e estadual jogam todo o peso nas costas das prefeituras e quem sofre é o povo”, queixa-se o prefeito de Santa BrÍígida, Carlos Cleriston, o Gordo de Raimundo.
A principal queixa dos prefeitos baianos é em relação à divisão do bolo tributário. Hoje, de tudo que é arrecadado no país, 50% do valor fica com a União, 31% do montante vai para os estados e 19% são repassados aos municípios. “É totalmente desproporcional. Os municípios não suportam mais carregar esse peso”, reforça o prefeito em exercício de Paulo Afonso, Flávio Henrique Magalhães Lima.