Política

Paulo Afonso - Bahia - 24/10/2017

“Eleição de 2018 na Bahia vai ser uma luta dura”

Por Osvaldo Lyra (Editor de Política) Colaboraram: Henrique Brinco e Guilherme Reis
Foto: Estadão

O deputado federal José Carlos Aleluia, presidente do DEM na Bahia, acredita que a eleição de 2018 não será fácil no estado. O parlamentar afirmou, em entrevista exclusiva à Tribuna, que a legenda vai dar total liberdade ao prefeito ACM Neto (DEM) na escolha da composição de chapa ao governo estadual. “Acho que todos os partidos delegaram a ACM Neto a escolha dos seus companheiros de chapa. Nós queremos vencer e para isso temos que dar liberdade a ele”, diz. O democrata acredita que o governador Rui Costa (PT) também terá grandes dificuldades para se reeleger, já que será questionado sobre um grave problema que atinge o estado. “Acho que a avaliação em geral dos pontos mais fracos do governo vão estar na segurança pública. É o problema que aparece nitidamente nas pesquisas. As pessoas estão inconformadas com o serviço que estão recebendo”, analisa. Ainda na entrevista, Aleluia comenta os avanços da Operação Lava Jato e analisa o governo do presidente Michel Temer.

Tribuna da Bahia - Vimos nos últimos dias o estremecimento entre o Legislativo e o Judiciário. O que o senhor achou do desfecho para a crise institucional que se estabeleceu entre os poderes?

José Carlos Aleluia - Esse desfecho foi dentro da normalidade. O Senado aguardou que o Supremo se posicionasse em relação à decisão da turma e só depois disso o Senado tomou a decisão. O clima político tem que avaliar. Em termos institucionais, a crise acabou.

Tribuna - Dois pesos e duas medidas. Como o senhor avalia a situação de Aécio? Abriu um precedente que preocupa?

José Carlos Aleluia - Não houve precedente algum. O Senado assumiu a responsabilidade, o divergir na forma da Constituição da decisão do Supremo.

Tribuna – Por que os congressistas mudam de postura atendendo aos próprios interesses? O corporativismo ainda continua imperando no Congresso?

José Carlos Aleluia - Acho que é mais uma questão política do que puramente da corporação. É evidente que a corporação se manifesta. Mas você vê que foi uma decisão apertada, não foi uma decisão folgada. Foi uma decisão do Parlamento, na forma da Constituição.


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