Pois é Poetinha, essa é uma canção que não sai da boca de 21 mil eleitores que votaram em Paulo de Deus (PMDB), há pouco mais de sete meses, nas eleições municipais de Paulo Afonso. O que aconteceu com o abraço amigo, que ia de porta em porta ao encontro da população sedenta por mudanças?
Vamos logo tocar na ferida? Dizem que Paulo de Deus sempre foi um exímio administrador. Que com ele a coisa anda. Então, como explicar, por exemplo, o que se passa hoje com o Hospital Nair Alves de Souza, sob sua égide política? Para quem não sabe, enquanto o PMDB der as cartas em Brasília, é assim que a banda toca por aqui.
Paulo está ausente de Paulo Afonso, deve um dia voltar, afinal de contas 2018 é bem ali e, se conselho fosse bom, dizem, se vendia, mas este é um que se dar de graça: alguém precisa explicar como um orçamento anual, maior do que o de muitas prefeituras da região, a saber: R$ 40 milhões, não se converta em assistência, no mínimo, boa, mas ao contrário: equipamentos quebrados, falta de medicamentos, como por exemplo, ‘Atrovent’ para inalação, que custa 8 reais, e pasmem, até copos descartáveis faltam no dito cujo.
‘Ah, mas por mais que tenha dinheiro, a necessidade da saúde é muito maior, vai ser sempre faltar’, pode dizer algum incauto. Mas que se diga, pelo menos, onde está o descaminho?, em Paulo de Deus?, o senhor como bom administrador, saberia responder o que acontece com o hospital da Chesf? Não adianta vir com a resposta em 2018, pois ao contrário de 2016, onde era possível apontar os pecados dos outros, quem vai clamar por perdão é o que hoje lava as mãos.
‘Ah, mas isto deve-se perguntar a Chesf’, de novo o incauto. Porém, creio, não será um administrador da Chesf, a vir bater em minha porta atrás de votos em 2018, ou será?
Concluo dizendo que político bom é o que vejo na esquina.
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