Opinião

Paulo Afonso <> Bahia - 25/09/2013

Nota de esclarecimento

Antônio Galdino da Silva Diretor da Galcom Comunicações/jornal Folha Sertaneja
Divulgação


Paulo Afonso, 23 de setembro de 2013

Prezado Bob Charles:

Tive uns probleminhas com a minha net e só hoje li sua nota a respeito da utilização das instalações da antiga Câmara para, após reforma, ser a sede da Academia de Letras de Paulo Afonso.
Fui citado na sua nota e as informações ali veiculadas soaram um pouco vagas. Por isso, esclareço ao caro amigo comunicador sobre a minha participação neste assunto.
Na verdade, a proposta é muito mais abrangente.
Quando trabalhava no Departamento Municipal de Turismo estive naquele local, acompanhado por João de Sousa Lima e Marlos Guerra, que também prestavam serviço ali e fiz dezenas de fotografias da parte externa e interna daquelas instalações e as entreguei nas mãos da Secretária de Planejamento e Orçamento, Patrícia Alcântara como uma contribuição para o caso de reforma daquele prédio.
Em várias oportunidades externei a minha posição favorável a esse fim – reforma do prédio e destinação para ser um Centro de Documentação História e também sede da ALPA e do IGH que atuam em áreas similares. Assim como feito na Sala dos Visitantes, que é a Secretaria de Turismo mas também espaço para os Conselhos Municipal e Regional de Turismo.
Contatos nesse sentido foram feitos conjuntamente ou separadamente, pelos Prof. Fernando, atual vice-presidente da Academia de Letras e o Prof. e escritor Roberto Ricardo, presidente do Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso.
Quando estive na chefia da Assessoria de Comunicação (cumulativamente com as atividades do Turismo) levantei a possibilidade de que ali fosse instalado um Centro de Documentação Histórica do Município de Paulo – CEDOCH, mantido e administrado pela Prefeitura e, associado a ele, sem ônus para o município a não ser o consumo de energia quando acontecessem as reuniões noturnas, espaçadas, ali também funcionaria a ALPA e o IGH, sonho antigo do professor Roberto Ricardo.
Antes de deixar o vínculo empregatício com a prefeitura, o que aconteceu no final de abril de 2013, ainda no final de 2012, produzi documentação sobre esse assunto e entreguei em mãos do Secretário Jânio Soares.
No local, pela proposta que apresentei, seria montado um ambiente para a visitação pública com a exposição de fotos, documentos e vídeos históricos, com pessoal prestando informações e associado a isso, a possibilidade de acesso a computador, como existem em hotéis, centro de convenções, para que os visitantes conhecessem mais sobre a história do município e da região através de arquivo virtual.
Essa atividade poderia ser perfeitamente administrada pela Secretaria de Comunicação em Eventos (a quem entreguei a proposta) com a parceria da Secretaria de Turismo que disponibilizaria o pessoal para o receptivo.
Além do aproveitamento de uma área que está-se se estragando há cerca de 10 anos (talvez mais) e destinada a este fim nobre – é um prédio histórico – há as vantagens de estar localizado no centro comercial da cidade e dispor de áreas de estacionamento nas proximidades.
A proposta que fiz não é inviável, tem respaldo científico, fruto do que aprendi nos cursos voltados para o turismo, inclusive um mestrado na área, de pesquisas sobre o assunto e de vivências e observações em viagens pelo Brasil e no exterior.
Para tal fim existe a possibilidade de se buscar recursos junto ao Ministério da Cultura e, para tanto, um projeto específico e detalhado deve ser construído. Mas, quando estive na Prefeitura não encontrei eco para as minhas propostas e, naturalmente, cabe à gestão municipal analisar ou não sugestões da comunidade com esta que fiz também como cidadão de Paulo Afonso.
Quanto à minha atuação na Prefeitura de Paulo Afonso. Sou ainda funcionário do Estado da Bahia, como professor, lotado no Colégio Carlina Barbosa de Deus mas, por um convênio de cooperação técnica firmado entre a Prefeitura e o Estado da Bahia, estou prestando serviços à Secretaria Municipal de Educação, sem qualquer ônus para o município e ali desenvolvendo, com a participação de João de Sousa Lima, um projeto que fiz para o resgate da história de todas as unidades escolares do município, além de apoiar as atividades de comunicação daquela secretaria e interagir junto ao jornal A TARDE, como articulador do projeto A TARDE Educação, firmado com a Prefeitura, através desta Secretaria de Educação.
Quanto à ALPA (onde ocupo a cadeira Nº14) e ao IGH, sou apenas membro das duas instituições, sem exercer cargo em suas diretorias e, ser membro destas instituições muito me orgulha porque entendo que ambas têm muito a contribuir para o desenvolvimento cultural deste município.
Faço esses esclarecimentos para evitar juízos errados a respeito da minha atuação nesse contexto.
Agradeço pela atenção, me coloco à sua disposição para dirimir dúvidas e cumprimento pelo teu trabalho.

Fraternal abraço.

Prof. Antônio Galdino da Silva
Diretor da Galcom Comunicações/jornal Folha Sertaneja

 

Paulo Afonso <>Bahia - 18/09/2013


Prefeitura impede projeto de transformação de antiga Câmara em academia de Letras
Luiz Brito DRT/Ba 3.913
Divulgação
 
A maioria das pessoas que passa pela Avenida Getúlio Vargas, não tem idéia do valor histórico daquelas paredes que teimam em resistir, como a gritar por socorro que ninguém escuta. Como amante da história e das coisas desta terra o ex-diretor do  Departamento de Turismo, professor Antonio GALDINO , como diria o diretor presidente da Rádio Cultura, Antonio José DINIZ, insiste, persiste e não desiste da idéia de transformar aquele imóvel onde foram tomadas grandes decisões relacionadas a esta cidade em uma Academia de Letras, que ele  chama carinhosamente de Academia de Letras de Paulo Afonso (ALPA). Contudo, sabe-se que o projeto esbarra na burocracia imposta pela prefeitura, que ultimamente direcionou ações até certo ponto rigorosas no combate ás novas construções e terrenos abandonados, mas deixa de cuidar do que é seu.
Enquanto isso, os moradores reclamam do abandono do imóvel da Getúlio Vargas. Para o aposentado Alexandrino Barbosa, o estado do imóvel desmoraliza a imagem do chamado centro comercial de Paulo Afonso . "Esse lugar pode ser melhor  aproveitado, ainda mais porque está localizado em uma área nobre da cidade", disse.






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