Opinião

Paulo Afonso - Bahia - - 22/01/2013

O Pau que nasce torto

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto Reprodução

Não tenho nada pessoal contra a  prefeita  de Jeremoabo, Anabel Carvalho de Sá  - em quem não votei - e muito menos contra sua equipe. Só que alguns equívocos cometidos na desastrosa administração do ex-prefeito Pedro Bonfim, me  obrigam a opinar logo no início da gestão "cor de rosa".  Segurança, constitucionalmente, é uma função do Estado a quem cabe zelar pela integridade dos bens e da vida de seus cidadãos. À municipalidade cabem outras funções, e misturá-las é criar um caldo do qual não sairá boa coisa. Se a prefeitura é eficiente em educação, saúde, limpeza pública, enfim no que lhe concerne, libera o Estado para aplicar mais na segurança e a gente terá uma vida melhor. Não é a participação da Guarda Municipal de Jeremoabo no trabalho conjunto de segurança da ordem e das pessoas, que  vai  minorar a violência em que vivemos.
Logo essa junção ou coisa que o valha seria e é totalmente dispensável ou todas as cidades já teriam adotado essa medida salvadora. Ela certamente vai servir de cabide onde pendurar "correligionários"  ilustres desterrados e muito pouco mais do que isso.
Por isso insisto. Fazer o dever de casa já seria o suficiente para Anabel de Tista. Enveredar pela perigosa senda da segurança pública é procurar sarna para se coçar, que com certeza virá logo. Com uma Guarda Municipal pequena e despreparada, sem viaturas, sem um treinamento ou comando militar, o município no máximo conseguirá assegurar a integridade dos seus prédios vez em quando visitados pelos larápios. Esperar mais do que isso de uma segurança municipal é onírico, impraticável e irrealista.


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