A segunda emissora de televisão da Bahia comemora seu 54° aniversário de fundação nesta quarta-feira (15/03), deixando os telespectadores de Paulo Afonso frustrados. Há duas semanas, os fãs das dramáticas novelas mexicanas e dos programas dominicais estilo "água com açúcar", estão dormindo mais cedo por falta de opção. Entre o festival de bobagens do BBB e as intermináveis reprises da Record TV, é preferível uma cama confortável.
As reclamações constantes sobre ausência de sinal de tv na cidade colocam a TV Aratu entre as empresas que descumprem o compromisso de prestar um serviço de qualidade que satisfaça a pelo menos 50% de seus usuários.
E não adianta reclamar. No whats app disponibilizado pela emissora como suposto canal de relacionamento, as perguntas não são respondidas. Ao que parece, não há o menor interesse pela retransmissão de sinal nos municípios mais distantes da capital, talvez por falta de retorno financeiro.
Vale lembrar que na década de 1980, quando a Aratu adquiriu o direito de retransmitir seu sinal em Paulo Afonso, recebeu apoio da Chesf, que disponibilizou torre e abrigo de equipamentos. Na época, a emissora da família Coelho era afiliada da Rede Globo. Em 1987 passou a retransmitir a programação da Manchete; depois da extinção da rede, de 1995 até 1997 se uniu à gaúcha CNT, até migrar para o Sistema Brasileiro de Televisão.
No dia do aniversário desse importante veículo de comunicação baiano, os telespectadores pauloafonsinos gostariam muito de acompanhar as comemorações e até mandar mensagens de parabéns. Mas a imagem atual que aparece na tela do canal 7 (ainda analógico) é a palavra "SEM SINAL".
Como sugestão: uma negociação entre a Administração Municipal e a direção da Aratu resolveria o problema. Se for disponibilizado um local para instalação de torre e equipamentos, assim como já foi cedido a outra emissora, vai ajudar bastante. Não é necessário relembrar pela milésima vez que Paulo Afonso tem um deputado federal e um estadual.
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