O pretenso candidato a prefeito de Paulo Afonso, Mário Negromonte Júnior (PP) termina o ano na mira da justiça e deverá começar o ano eleitoral de 2016 com problemas para a sua provável pre candidatura. “Quem entra na chuva é para se queimar”, já dizia o mestre Vicente Mateus. E Negromonte não terá como reclamar de perseguição política, quem entra na disputa majoritária tem a vida devassada e é natural se querer saber se houve ou não o recebimento de R$ 500,00. Adversários do Pai e do filho, prometem também fazer um pente fino nas suas origens.
Lula lá
Continuam abertas as discussões sobre quem será o candidato a prefeito de Jeremoabo. Se não tem cometido o deslize de abrir prematuramente do governo, o nome natural seria sem sombra de dúvida o do ex-prefeito e ex-secretário da Agricultura, Luiz Carlos Bartillote. Lula de Dalvinho conseguiu queimar uma liderança promissora, que poderia ser hoje o candidato de Anabel. Ela sabe que candidatura majoritária não se inventa da noite para o dia. Agora mesmo falam na possibilidade de Lula vir a ser vice de Derí.
Ano político
O ano político vai fechando com o quadro pela disputa da prefeitura de Paulo Afonso praticamente definido. Reinando absoluto, já que certamente não terá candidato para peita-lo e se aparecer não terá perspectivas de sucesso, Luís de Deus passeia em verdes campos. Sem concorrente é ruim para o eleitor, que não terá opções de escolha. É o jogo para 2016.
Eleição é eleição
O prefeito Anilton Bastos Pereira termina o ano relativamente bem posicionado, já esteve bem melhor, na opinião pública, mas é bom trilhar a sombra da humildade, vi vários candidatos favoritos perderem. Há ainda o fato do eleitor não votar em obras, eleição é algo imponderável.
Mais para o futuro
Acredito que o jovem Marconi Daniel (PV) é um bom investimento político para o município. Tem uma boa base eleitoral, mas não acho que esteja preparado nesse momento para alçar voos mais altos. Vai crescer muito politicamente ainda.
Forjado no fogo
Uma prefeitura exige experiência administrativa do político. Pode ser um cargo que projete os sonhos de quem o ocupa, mas também o fim da carreira política se não souber administrar. Decididamente o executivo é uma faca de dois gumes.