Regional

Paulo Afonso - 28/03/2010

Pulseiras do sexo viram moda nas escolas do interior da Bahia

Por Ramon Gusmão
Divulgação

As pulseirinhas coloridas usadas por estudantes infanto-juvenis, de 8 a 16 anos, deixaram de ser um inocente modismo e tornaram-se um grande problema sócio-educativo no ambiente escolar. No interior da Bahia, as pulseiras viraram febre em vários municípios. Nas cidades de Itabuna e Vitória da Conquista, o uso das pulseiras virou febre nos braços dos adolescentes.

O costume tem origem na Inglaterra, onde estudantes criaram um jogo, o Snap, em que cada cor de pulseira corresponde a uma ação, que vai de um abraço até o ato sexual. O objetivo do jogo é romper a pulseira do (a) colega sugerindo a realização da ação correspondente à cor da pulseira rompida. As cores das pulseiras seguem o seguinte código: Amarela - abraço, Rosa - mostrar o peito, Laranja - dentadinha de amor, Roxa - beijo com a língua, talvez sexo, Vermelha - dança erótica, Verde - chupões no pescoço, Branca - a menina escolhe o que quer, Azul - sexo oral a ser praticado pela menina, Preta - fazer sexo com quem arrancar a pulseira, Dourado - fazer todos os citados acima. Os pais e mestres estão preocupados com a brincadeira, a medida que em várias, instituições de ensino já foram flagrados adolescentes praticando sexo dentro das escolas. Em uma escola da rede privada de Vitória da Conquista estudantes foram flagrados praticando sexo dentro do banheiro da escola. A solução encontrada para o problema, foi o aprofundamento das aulas de educação sexual e uma reunião com os pais para esclarecer sobre o significado das pulseiras. Na rede pública municipal e estadual os professores também estão preocupados com a situação.    


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