A sessão ordinária da Câmara de Paulo Afonso desta segunda-feira (10) de novembro, presidida interinamente pelo vice-presidente Marconi Daniel(PV), não contou com as presenças do presidente Marcondes Francisco dos Santos(PRP), do 1º secretário Ivaldo Sales do Nascimento(DEM) e do 2º secretário Juvenal Teixeira (PDT). Mas, a ausência do secretário de Serviços Públicos, Paulo Mergulhão, em desobediência a convocação aprovada pelos vereadores para prestar esclarecimentos sobre os trabalhos da pasta movimentou a sessão. A justificativa de Mergulhão chegou a secretaria da Câmara por volta das 08h30 desta segunda-feira, 30 minutos antes do início da sessão. E com efeito, não convenceu aos vereadores.Em um trecho do ofício, Mergulhão também descarta a possibilidade de atender a convocação da Câmara sob alegação de que igualmente estará em atividades nas proximas segundas-feiras.
Lendo o ofício enviado pelo secretário de Serviços Públicos, declinando-se do comparecimento à Tribuna Popular, em face de compromissos assumidos anteriormente, o vereador Luiz Aureliano(PT) que atuou como 2º secretário, destacou ser um equívoco do secretário o seu não comparecimento, uma vez que a previsão legal é específica, ao tratar-se de convocação, não sendo facultado ao convocado descumprir tal chamamento. Aureliano se disse frustrado com a ausencia do secretário, chegando a sugerir sua demissão do cargo, além de chamá-lo de incompetente. A proposta de Aureliano foi igualmente assimilada pelos vereadores Edson Oliveira Maciel(PP), Regivaldo Coriolano (PCdoB), Zé Carlos(PRB), Pedro Macário Neto(PP) e Antonio Alexandre (PR), que fizeram duras críticas ao secretário. Dinho autor da convocação, lamentou o ocorrido e disse que ele-(Mergulhão) havia perdido uma oportunidade para esclarecer tudo que realiza à frente de sua pasta."entendo que secretários e diretores municipais têm de saber que quando são convocados pelo Poder Legislativo que representa a população, têm o dever de comparecer e prestar informações sobre o trabalho desenvolvido.
Por seu expediente, o líder do governo Petrônio Nogueira tentou acalmar os ânimos, mas foi combatido com veemência pelo vereador Antonio Alexandre(PR). Cauteloso e temendo que os animos ficassem mais acirrados, o presidente em exercício, Marconi Daniel deu por encerrada a sessão.