Política

Paulo Afonso - Bahia - 17/09/2014

Paulo de Deus defende fim da reeleição

Por Luiz Brito DRT/BA 3.913
Washington Luiz

Com experiencia de vida pública, o ex-prefeito de Paulo Afonso Paulo Barbosa de Deus revelou em  entrevista exclusiva concedida ao BOM DIA  104 da rádio Betel FM, na ultima terça-feira (16) que logo após às eleições vai se filiar ao Democratas e defendeu o voto facultativo. Para Paulo de Deus, a reforma política passa necessariamnte pela reforma eleitoral. O modelo atual está impregnado de vícios e práticas que maculam as eleições. Perdeu-se o sentido da disciplina partidária e do compromisso programático. É um “salve-se quem puder”. É preciso encontrar uma fórmula eficaz para o financiamento público de campanhas, para que pessoas menos afortunadas tenham o mesmo espaço na disputa eleitoral. Defendo o voto facultativo. É importante que o eleitor realmente queira escolher seus candidatos. É preciso modificar o sistema de eleição para as casas legislativas, elegendo-se em cada partido aqueles que obtiverem mais votos. Defendo, também, a coincidência de mandatos, de vereador a presidente, sem reeleição, com 5 anos de mandato. 

Paulo de Deus deixou claro que não pensa em se aposentar da política, e que pretende chegar novamente à prefeitura. Isto significa levar um acervo de experiências que obtive ao longo de uma vida pública. Por isso, me considero habilitado, reiterou. A prefeitura não é um lugar para se aprender, mas para pôr em prática as experiências auferidas ao longo de uma trajetória. De todos os cargos que exerci até hoje, em especial o de engenheiro da CHESF e de prefeito de Paulo Afonso, me dão a sensação do dever cumprido. O que sempre me inspirou em todos os cargos que exerci foi a prestação do bom serviço à coletividade. 

Segundo Paulo de Deus em relação a Paulo Afonso, a prioridade é a modernização do ensino no nível médio e superior. O modelo atual está defasado. O mundo hoje exige uma competitividade, que só pode ser obtida pela ênfase no ensino tecnológico e científico. No ensino médio, é preciso ampliar o ensino tecnológico e profissionalizante, preparando os jovens para o mercado de trabalho, cada vez mais exigente.

Sobre o desempenho do governo Anilton, Paulo de Deus se limitou a dizer que quem estabelece essa diferença é o povo. E eu confio no povo.

 


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