Atualmente um dos temas mais debatidos em cidades grandes e de médio porte é a mobilidade urbana, mas a ocupação de calçadas, que muitas vezes força o pedestre a circular pelas via pública, vem levando muitos a correrem risco de atropelamento. Em Paulo Afonso, a cultura de ocupar o passeio público vem passando de geração a geração sem que o poder publico adote ações visando pelo menos minimizar tal prática. Um mercado na Avenida Dr. José Hemetério de Carvalho é apenas a ponta do iceberg. Na segunda-feira (31), em seu pronunciamento durante a sessão ordinária da Câmara municipal, o vereador Regivaldo Coriolano (PC do B) voltou a cobrar a intervenção do Poder Público no sentido de coibir a ocupação de vias públicas do centro da cidade, por parte de alguns supermercados que segundo ele, ignoram o Código de Postura do Município e utilizam calçadas e passeios para carga e descarga de mercadorias.
Regivaldo apresentou cópia de um documento encaminhado pelo Ministério Público, informando que desde 15/10/2013 o órgão solicita providências do Governo Municipal para resolver a situação, porém as explicações dadas pelo Departamento Municipal de Trânsito (DEMUTRAN) ferem o Código de Postura do Município.
“Há muito tempo o líder da bancada do governo informou que estava sendo contratado um técnico para encontrar uma forma de resolver as questões relacionadas ao trânsito em Paulo Afonso; mas somos nós que temos que tomar uma posição, porque nosso trânsito continua caótico e a população é quem paga pela falta de ação do Governo. Fora as outras leis que nunca foram cumpridas, como por exemplo, a da poluição sonora e a dos 15 minutos nas filas dos bancos, para que haja desobstrução das vias públicas e conseqüentemente fluidez no trânsito será inevitável a aplicação de multas, mas o que o Governo não pode é receber o dinheiro das multas sem investir na melhoria do trânsito e sem dar uma satisfação ao povo” concluiu Regivaldo.