O maior hospital de urgência e emergência da região, o Nair Alves de Souza em Paulo Afonso, registrou mais de 160 mil atendimentos no ano passado, mas contrariando recomendações, a população ainda procura a Unidade Hospitalar para casos que poderiam ser facilmente resolvidos nos postos de atendimentos municipais.
Desses, estão os mais diversos sintomas como febre, mal estar e vômito, diarreia, pacientes para troca de sonda e com abcesso.
Sem contar casos de problemas como constipação, conjuntivite, cólica menstrual, unha encravada, náusea, urticária e até piolho. Além desses casos de baixa complexidade, ainda há pacientes que vêm dos estados como pernambuco e sergipe, em busca de atendimento. De acordo com informações de um tecnico do HNAS, quase 70% dos atendimentos que chegam ao hospital deveriam ser tratado nas Unidades Básicas de Saúde.
De acordo com um enfermeiro técnico, boa parte das pessoas que procuram a unidade de emergência não estão em situação de risco. "Não são aqueles pacientes classificados como vermelhos ou amarelos, que necessitariam de um atendimento imediato, intervenção imediata, que realmente tem um risco iminente de vida. A maioria dos pacientes que procura as emergências poderia ter os seus problemas resolvidos em uma unidade de menor complexidade, em Upas e até mesmo em unidades básicas de saúde”, explicou.