O prefeito de Rodelas, Emmanuel Rodrigues está com uma bomba no colo. O chefe do executivo assiste ao esvaziamento do município em aproxidamente 53% da area territorial, segundo levantamento elaborado pela Superintendencia de Estudos Economicos e Sociais da Bahia (SEI) e IBGE. Numa reunião realizada em Salvador nesta terça-feira (1) no gabinete do diretor do SEI, Geraldo Reis que tinha como objetivo discutir o novo traçado territorial, a tonica girou em torno da permanencia das tribus Tuxá (Rodelas) e Pankararé (Glória) em suas respectivas regiões. Em dado momento o clima ficou agitado mas foi contornado. A SEI propos um novo encontro com os prefeitos diretamente envolvidos no processo. Um fato novo foi a sugestão de que a FUNAI também deva ser convidada a participar do proximo encontro, ainda sem data definida. Para o prefeito de Rodelas, Emmanuel Rodrigues, o ideal seria um novo e criterioso traçado territorial. O novo rediomencionamento territorial tem tudo a ver com o destino de Rodelas e para os que vivem naquele pedaço de chão. A cirurgia territorial representa, portanto, a ruína econômica e política de um município já combalido. Além de politicamente catalogar o atual prefeito Emmanuel Rodrigues como o principal responsável pelo encolhimento do município. Participaram do encontro os prefeitos de Paulo Afonso, Anilton Bastos Pereira, de Santa Brígida, Gordo de Raimundo, de Macururé Silma Carvalho, de Glória Ena Vilma Negromonte. Os deputados estaduais Paulo Rangel (PT) João Bonfim, Álvaro José e Paulo Rangel. Os vereadores por Paulo Afonso, Antonio Alexandre (PR), Petronio Nogueira (PDT), Zé Carlos do BTN (PRP), Bero do Jardim Bahia (PV), Pedro Macário Neto (PP) Edson Oliveira Maciel e Paulo Tattu (PRP). Também marcaram terreno no encontro os vereadores de Glória e os caciques, indios e indias das etnias Tuxá e Pankararé, de Rodelas e Glória, respectivamente.
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