Os professores da Rede Municipal de Paulo Afonso, que aderiram à paralisação de mais de 20 dias, orquestrada pela Asssociação dos Professores Licenciados da Bahia, (APLB) terão desconto relativo a dois dias de trabalho no salário. De acordo com os representantes da divisão de ensino, a decisão da Secretaria da Educação foi tomada porque a paralisação foi considerada greve e não uma manifestação popular, como desejavam os organizadores. E informou ainda que os manifestantes não se posicionaram oficialmente sobre a paralisação com 72 horas de antecedência. De acordo com o artigo 13 da Lei 7.783/89, que institui chamada "Lei de Greve", o sindicato responsável pela paralisação, deve comunicar aos usuários e ao governo municipal a sua finalidade com 72 horas de antecedência
A representante da APLB, Esmeralda Patriota deveria ter comunicado formalmente à Secretaria de Educação que os professores estariam paralisando as atividades relativas aos dias 17 e 18 de julho, e não o fez. Os professores da rede municipal estão em greve desde o dia 08 de julho. Eles reivindicam a integralidade do repasse do FUNDEB de 7,97%. A proposta do Poder Executivo é de fracionar esse percentual em três vezes.