Além da situação de sucateamento dos ônibus que fazem o trabalho de transporte coletivo em Paulo Afonso, os usuários reclamam de outras deficiências do serviço e cobram providências por parte da prefeitura, como a sujeira dos veículos, condições de segurança para evitar acidentes, tarifa, tratamento dos cobradores e motoristas com os passageiros e o tempo de espera nos pontos de ônibus. "Vejo muitas notícias de que vão trocar a frota, que estão investindo em capacitação para os trabalhadores e etc. Mas, sei bem que isso vai refletir na tarifa, é sempre assim não há uma melhoria feita na empresa que o usuário não pague a conta.", relata o universitário Antônio Rodrigues. Para ele a prefeitura deve conter os excessos cometidos pelas empresas de transporte coletivo que não oferecem um serviço de qualidade compatível ao preço cobrado nas passagens de ônibus. " Com o monopólio dessas empresas, só nos resta reclamar e no fim aceitar as imposições ou o péssimo serviço oferecido , do contrário pagar mais caro no mototáxi ou andar a pé. Novas concessões talvez resolveria o problema, pois com a concorrência cada um iria brigar para oferecer sempre o melhor", argumenta. A funcionária pública, Luciana Pontes, diz que em algumas situações o tratamento de alguns cobradores e motoristas é desrespeitoso o que para ela agrava a situação de caos que se encontra o sistema de transporte coletivo de Paulo Afonso. " O serviço não é público, tão pouco de graça e alguns funcionários nos tratam como se tivessem fazem um favor e a contra gosto, muitos não respeitam os direitos dos idosos, dirigem em alta velocidade por vias urbanas, param o ônibus para quem bem entende colocando a vida de muita gente em risco", afirma.