Médicos de todo o país, menos em Paulo Afonso, voltarão às ruas nesta terça-feira (16) para protestar contra as sucessivas agressões do governo federal à categoria. Em mensagem enviada aos médicos, as entidades médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – pedem a união e o apoio dos profissionais para “impedir que a irresponsabilidade de alguns comprometa o futuro de todos”.
Pelo menos 12 estados já anunciaram suas programações nesta para esta semana. Em Paulo Afonso (BA) a categoria vai muito bem obrigado, e mesmo com a falta de médicos no HNAS e no Hospital vereador Aroldo Ferreira, conforme denuncia do médico Luiz Aureliano, não há indício de qualquer mobilização. A classe continua praticando altos preços por consultas sem nenhuma contrapartida ao município, e em alguns casos o paciente não encontra vaga na agenda do profissional.
Em nível nacional, de acordo com o comentário do internauta Hélio Cardoso, postado no site pauloafonso noticias, "ao que tudo indica caiu a máscara dessa classe corporativista que, se nega a trabalhar no interior do Brasil.
Ora, se o problema é falta de estrutura por que então professores, policiais, delegados, advogados entre outors profissionais que também trabalham nessas mesmas condições se dispõem a trabalhar?
Por que tantos medo da concorrência com médicos estrangeiros? Se não quer trabalhar tem quem queira. Simples: Os médicos estrangeiros vão onde vocês médicos nacionais hoje não querem ir.
Seria o medo de se acabar com a Cartel de consultas caríssimas cobradas em consultórios particulares do interior do Brasil, que muitas vezes chega a ser quase que o dobro do valor cobrado nas capitais? Parece que o esquema de não trabalhar nos PSFs e SUS do interior para cobrar caro em consultórios particulares vai acabar".
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