No Dia do Goleiro, comemorado ontem 26 de abril, o colunista não poderia deixar de render, e render é otimo, sua homenagem ao outrora raquitico, mas empolgado goleiro gloriense, José Jânio Soares Ferreira, o Janinho. Na época em que os chinelos eram a trave, Lindemar relembra com saudades quando a turma se juntava debaixo do pé de quixaba para tirar o time na base do pá ou ímpa". "Ganhei. Três é impa. Lindemar sabia igualmente que Janinho não era tão bom assim. Portanto, sabia que não seria escolhido logo de cara. Normalmente o goleiro era o primeiro a ser escolhido. Em Glória, se inverteu a regra. Conta Lindemar que Janinho, finalmente escolhido colocou os chinelos nas mãos e, de cabeça baixa, caminhou até o gol fazendo uma oração.
Naquela tarde ensolarada pegou até pensamento. A cada defesa a torcida gritava . "Não para, não para, não para".
Tanto é que até hoje nenhum arqueiro num raio de 500 quilometros, conseguiu superar a fama de Janinho, que se ainda estivesse em atividade, com efeito nos dias atuais um segundo nome seria acrescentado com honrarias ao primeiro, Tafarel. Logo, vai que tua Janinho Tafarel!!!