A Câmara Municipal de Paulo Afonso realizará no dia 8 de março, às 19 horas, uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O autor da proposta, vereador Luiz Aureliano de Carvalho Filho (PT), explica que a solenidade se faz necessária devido à importância da mulher em todos os segmentos da sociedade. Para o parlamentar, as mulheres vem contribuindo consideravelmente no desenvolvimento e inclusão social das mais diversas áreas.
Em Paulo Afonso, várias mulheres têm se destacado na vida pública e privada, na prestação de serviços e voluntariados, além de manifestar sua capacidade administrativa. A Secretaria Executiva da Câmara encaminhou convite nesta terça-feira (5/03) à secretária de Desenvolvimento Social, Ana Clara Moreira; à secretária de Educação Selma Carvalho; à presidente do Conselho da Mulher, Marileide Luna Brasil; à delegada Mirela Santana (DEAM) que abrilhantarão a solenidade como palestrantres.
Aureliano recorda que o dia 8 de março registrou um lamentável fato da nossa história mundial, já que lembra as mulheres que morreram numa fábrica em 1857 nos Estados Unidos que lutavam por melhores condições de trabalho, portanto a sessão solene encaminhada aqui propõe-se a ser entendida como um espaço à reflexão e para ampliar a luta das mulheres por mais políticas públicas e por ampliação da sua inserção na nossa sociedade, já que foi através da luta que a data passou para o calendário mundial.
História do 8 de março
No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
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