O considerável aumento no número de veículos que circulam diariamente por Paulo Afonso vem dando muita dor de cabeça para quem tenta trafegar ou estacionar nas principais ruas do centro comercial da cidade.
É praticamente impossível encontrar uma vaga de estacionamento em horário de maior movimentação, sem contar que ao trânsito de carros se misturam um incontável número de motos, de ciclistas e de pedestres que transitam pelas ruas uma vez que as calçadas estão sempre entupidas de bancas e tabuleiros que expõem todo tipo de mercadoria e até mesmo de comidas, frutas e verduras transformando todo o setor numa verdadeira feira ao ar livre.
As reclamações com relação a grande bagunça que é o trânsito nas ruas centrais de Paulo Afonso sinalizam que se faz necessário com urgência que a prefeitura acione seu Departamento de Trânsito para encontrar soluções rápidas para oferecer a quem necessita de estacionamento no setor comercial, sem que este venha a infringir as leis, pois como bem disse uma pessoa ouvida pelo Site; "essa falta de local para estacionar provoca estresse, danos e também prejuízos os proprietários de veículos, fazendo com que alguns condutores percam a paciência e acabem por infringir as regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)".
Negócio - Na falta de lugares para estacionar imóveis históricos estão sendo derrubados indiscriminadamente para serem transformados em estacionamentos privados. É um negócio lucrativo que leva alguns empreendedores a faturar bem, mesmo em tempos de crise na carência de locais para estacionar.
"Quem fica por uma hora paga 1 real para estacionar aqui. Além de deixar num local bem perto das lojas o cliente vai e volta e o carro não sofre nada porque a gente vigia tudo direitinho", declara um funcionário de um estacionamento.
Na opinião do motorista Manoel Reis a exploração desse mercado é o preço que se paga pela falta de estudos para o crescimento de uma cidade. "Hoje em dia é importante você fazer analise de tudo até de como a cidade vai crescer e se a gente tivesse feito isso há vários anos o espaço do Centro não iria ficar tão pequeno pra tanto veiculo como está agora",complementa.
Enviar para um amigo
Versão para impressão
