A presença de soldados e viaturas da 1ª Companhia de Infantaria do Exército Brasileiro nas ruas de Paulo Afonso, desde as primeiras horas do sábado (03/02), situação inédita que ainda provoca interrogações entre os menos informados, se deve ao cumprimento de uma determinação da Presidente da República, Dilma Rousseff, previsto na Lei Complementar nº 97/1999 e no Decreto nº 3.897/2001, que determinam ações temporárias das Forças Armadas, em caráter episódico, visando à garantia da ordem pública e preservação do patrimônio, bem como a incolumidade das pessoas. De acordo com uma nota enviada à imprensa, pela Assessoria de Comunicação da 1ª Companhia de Infantaria, sediada nesta cidade da região Norte do estado, a ocupação de vias públicas e imóveis em todo o estado da Bahia segue determinação do Comando da 6ª Região Militar, sediada na capital, de acordo com solicitação do Governador Jaques Wagner.
Apesar do clima de apreensão em todo os estado, em razão da ausência da Polícia Militar nas ruas, desde a noite da sexta feira (03) quando os policiais lotados no 20º Batalhão decidiram em Assembléia, aderir ao movimento grevista, os 170 soldados do Exército distribuídos em pontos estratégicos da cidade, já realizaram algumas prisões, como a de dois homens que foram abordados na tarde de segunda feira, e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, suspeitos de praticar roubo na Vila Nobre.
Ainda na segunda feira, no centro da cidade, foi recuperada uma motocicleta modelo CG 150 FAN-cor vermelha-placa NYZ 7745, que havia sido furtada nas proximidades do Hotel San Marino. Segundo informações do próprio Exército, ao avistar a guarnição, o condutor abandonou o veículo e se evadiu, tomando destino até agora ignorado.
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