PAULO AFONSO - De saída, é preciso repudiar a falta de pulso do presidente da Câmara, Zé de Abel (PSD), em conter a baixaria que se instala no andar superior da Casa, sempre que o vereador e candidato a prefeito, Marconi Daniel (PT), usa a tribuna. O tumulto é recorrente e vem, inclusive, de gente ligada a Zé de Abel.
São agitadores que se sentem muito à vontade para fazer do Legislativo a casa da mãe-joana. De acordo com Marconi Daniel, são todos ligados ao candidato a prefeito Mário Galinho (PSD). A ser verdade, eis uma boa malta que cerca o postulante.
Graças a Deus o povo já entendeu o que acontece na eleição, diz Daniel: “As pessoas sabem que tem aí uma grande negociação e só quem está no prejuízo é o povo de Paulo Afonso, são grupos que se dizem oposição, mas, na verdade, são a mesma coisa.”
Daniel afirmou que sua candidatura a prefeito foi para enfrentar o consórcio político: “Um grupo político só, e é mentira o que dizem, eu não vou abrir de minha candidatura. Os bolsonaristas de Paulo Afonso estão em negociação para que a população continue sem saúde e sem educação, mas eu não irei permitir.”
O vereador parou em vários momentos do discurso e solicitou ao presidente que pusesse ordem na Casa, mas Zé de Abel fez ouvido de mercador. “São ataques, mas aqui é Paulo Afonso; se vocês fizeram parte do vandalismo lá em Brasília volte para lá porque aqui tem homem”, reagiu Daniel.
São bolsonaristas que querem atrapalhar aqui, por favor presidente!, reclama Daniel e acusa Zé de Abel de fazer parte da mesma estirpe. “Lugar de vândalos é em outro lugar, sabe porque gritam, porque estão ganhando o dinheiro da negociação dos dois grupos bolsonaristas.”
Por fim, Daniel sugeriu que os vereadores da oposição se unam para abrir uma CPI. “Vocês não dizem que são oposição, então, vamos abrir a CPI da Saúde. Imagine se esse cidadão for prefeito, será uma baderna na prefeitura!”, disse mais uma vez contra os barulhentos.
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