PAULO AFONSO- “O teu perfume tão divino, faz o nosso povo então sonhar, mesmo sofrendo nessa vida, só é feliz, quem sabe amar…”, eis que uma das canções católicas mais belas de todos os tempos conta a história de Santa Rita de Cássia celebrada neste 22 de maio.
O pároco da Catedral, José Raimundo, disse ao repórter AC Zuca, da RBN, que há muita devoção à Santa Rita no Brasil e identificação por parte das mulheres porque ela sofreu violência doméstica e, viúva, perdeu os dois filhos.
“Ela ficou sozinha no mundo e decidiu entrar para um convento, sofreu muita resistência das freiras que não queriam aceitar uma viúva, mas depois que ela entrou no convento ela decidiu sofrer como Jesus”, conta o Padre.
Santa Rita passou a ter uma ferida na testa por toda vida, continua José Raimundo: “As monjas agostinianas viram nela um exemplo de santidade.”
A santinha das causas impossíveis e urgentes que, no seu tempo, assim como hoje, enfrentou uma escalada de violência tanto dentro da família como fora de casa; enfrentou preconceitos, perdeu os filhos para uma epidemia, mas pela sua fé até hoje seu perfume espalha esperança em muitos corações.
A festa de Santa Rita acontece na Rua Santa Rosa, no centro, e sem que as demais comunidades sintam ciúme, não tem xerém mais gostoso na paróquia.