PAULO AFONSO– O cenário da gestão atual passado hoje pela vereadora Evinha @vereadoraevinha (Solidariedade), dá conta de um desajuste como nunca se viu no município, mesmo durante a crise pandêmica que obrigou o prefeito, à época, a fazer muitos cortes para atender às demandas urgentes da Saúde.
“Inclusive, recentemente, o prefeito interino afirmou que estava tudo bem com as finanças, ainda garantiu que pagaria a todos até dezembro. Empresas, liguem e coloquem suas notas na lista”, sugeriu a vereadora.
Fica difícil a compreensão do que realmente acontece com o setor financeiro, continua Evinha: “Se tem receita, por que a prefeitura atrasa por vários meses o pagamento dos contratos de carros, ônibus escolares, clínica de saúde e agora até aluguel de casas?”
Tem placa de venda em uma casa na qual funciona um órgão da prefeitura que está sem receber o aluguel há 1 ano, acrescentou a vereadora.
Evinha, ainda sobre a crise na administração, afirmou que há funcionários levando papel higiênico para o trabalho. “Nós nunca vimos uma situação tão vexatória como essa. Estudantes do povoado Mosquito ficaram sem aula porque não tinha transporte e, mais uma vez, a Clínica Núcleo Vida [para tratamento oncológico] suspendeu novos atendimentos por falta de pagamento.”
Eva já havia solicitado a vinda do prefeito à Câmara Municipal para maiores explicações sobre tantos atrasos, mas nunca obteve respostas. “Por isso eu acredito que a suspensão do salário ao prefeito licenciado fará uma boa diferença nas despesas”, lembrou ela, uma vez que Marcondes já foi oficializado sobre a ordem judicial e tem 24 horas para cumpri-la.