PAULO AFONSO – A prefeitura surpreendeu a vereadora Evinha (Solidariedade) com um aditamento no valor de 250 mil reais em um contrato para a consultoria jurídica Lavreda, contratada pela Secretaria de Educação (Seduc).
Em meio à situação caótica na qual se encontram as finanças, com atrasos no pagamento de fornecedores e dificuldade para liquidar a folha salarial, a vereadora afirmou que “já não há mais dinheiro para nada”.
“São fatos notórios: alunos sem ir para a aula – por falta de transporte- carros pipas parados, cartão cidadania atrasado; sem o repasse para a Arpa; também a Ardap, que faz um trabalho importantíssimo no recolhimento dos animais de rua sem receber há meses; funcionários demitidos sem receber a rescisão; funcionários sem férias há anos e sem Carnaval na cidade. Tudo a prefeitura culpa o Nair, e, a meu ver é uma desculpa absurda”, elencou a vereadora.
“Ninguém vai ao Hospital por lazer”, continuou Evinha, acrescentando: “em contrapartida me deparo com a renovação de um contrato de uma consultoria jurídica de 250 mil reais para a Seduc, sabe para quê?, tirar dúvidas.”
Evinha questiona então: para que servem os advogados que a prefeitura tem?
“A Secretaria que até bem pouco tempo não tinha farda. Não tinha transporte para pegar os alunos, mas gasta 250 mil reais para pagar a uma única empresa e tirar dúvidas.”
“O esgotamento financeiro está esclarecido. O problema nunca vai ser o Nair ou a Saúde que o povo precisa dela, mas a forma errada como a prefeitura gasta o dinheiro da população”, resumiu Evinha.