O aumento do número de moradores de rua na região de Paulo Afonso é claramente perceptível e preocupa comerciantes e a população, já que por conta de ser uma região comercial é extremamente movimentada
O que mais preocupa é que apesar do consenso do aumento crescente dos moradores de rua, não se percebe nenhuma ação efetiva da prefeitura para resolver o problema. São pessoas, que em sua grande maioria, são dependentes químicos, que fazem uso de drogas e álcool , além de alguns que sofrem de transtornos mentais
Como a falta de uma política pública eficaz que existe apenas no papel, mas se traduz em realidade, essas pessoas não recebem o tratamento adequado e os problemas persistem e só aumentam.
Pelo cenário que se vislumbra, além da falta de investimento há um evidente problema de gestão dos órgãos responsáveis em resolver o problema. A rede, que deveria funcionar com a participação principalmente das áreas de saúde e assistência social, é falha.
Um especialista em assistência social, que faz parte da prefeitura, e por isso pede para não ser identificado, afirma que a prefeitura “apenas enxuga o gelo” .
O que se percebe de forma clara é que a Lei que institui a política municipal para a população em situação de rua, e ou vulnerabilidade social, não tem funcionado em Paulo Afonso, como deveria.
As pessoas que precisam de tratamento a longo prazo para a cura do alcoolismo e dos problemas mentais que estão associados em boa parte dos casos, não encontram atendimento adequado. O resultado é que o problema da saúde pública e social em Paulo Afonso, só tem se agravado nos últimos anos.