Lá pelos idos de 1970, com o apoio da CHESF, surgiu o imponente estádio Ruberleno de Oliveira, uma inauguração digna de um grande estádio de futebol com o clássico pernambucano, Sport Recife e Clube Náutico Capibaribe, isso por influência dos diretores da empresa que em sua maioria eram rubro negros e alvirrubros. Menos mal que aconteceu.
Durante anos, a “mãe” CHESF alimentou gratuitamente seus funcionários com comida gratuita, transporte, energia elétrica e água potável. As praças esportivas também eram beneficiadas com tais regalias. O futebol era a diversão das tardes de domingos, vários craques do futebol brasileiro desfilaram em nosso “estádio”, dentre eles: Garrincha, Fio Maravilha, Givanildo Oliveira, Toninho Vanusa, Jorge Campos e outros…
As glórias se sucederam até 1985, quando conquistamos, de forma inédita, o título maior do futebol amador da Bahia, o Intermunicipal e ainda o vice em 1986.
Os apoios foram se tornando escassos. Aos poucos, a CHESF começou a tirar seu time de campo e transferiu de certa forma a responsabilidade para prefeitura. Entretanto, alguns gestores não deram a devida atenção ao desporto e, juntamente com a LDPA, que nos últimos dezessete anos nos envergonha com administrações pífias e fraudulentas, estão levando nossa maior paixão à morte anunciada.
Acreditamos e sonhamos reviver, quem sabe, ainda, na gestão do prefeito Luiz de Deus o renascimento de nosso desporto. Oxalá, que 2022, seja o ano da redenção!