O movimento contra a realização do Carnaval só tem crescido entre setores preocupados em que a Covid-19 se espalhe durante os dias da folia e acabe comprometendo todo o esforço para controlá-lo exercido tanto pela Prefeitura de Salvador como pelo governo do Estado. Ontem, por exemplo, o governador Rui Costa (PT) recebeu uma carta de bispos das 23 dioceses baianas manifestando preocupação com a possibilidade da realização do Carnaval de 2022 nas cidades da Bahia e o aumento de casos e mortes por Covid-19. No documento, os líderes religiosos dizem dizem que ‘uma medida lúcida, autorizada, responsável e corajosa por parte do governo do Estado poderá evitar o retorno da tragédia e suas terríveis consequências”.
No texto, os prelados manifestaram “preocupação com a possibilidade de flexibilização para se realizar as festas de final de ano e principalmente o carnaval de 2022”. O documento endereçado ao governador foi assinado na terça-feira (16). Há dois dias, os bispos baianos se reuniram em encontro do Regional 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
O senador baiano Jaques Wagner também participou do encontro, no qual, além do governador, estavam Dom Josafá Menezes da Silva, arcebispo de Vitória da Conquista; Dom João Cardoso dos Santos, bispo de Bom Jesus da Lapa e presidente CNBB (Regional Bahia e Sergipe); e Dom Zanoni Demettino Castro, arcebispo de Feira de Santana.
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