Política

Paulo Afonso - Bahia - 09/11/2021

O silencio não é a resposta, disse Marconi Daniel sobre a CPI da saúde de Paulo Afonso

Assessoria de Comunicação
Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira, 08, na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, o vereador Marconi Daniel (PODEMOS) foi a tribuna comentar a liminar concedida pela Justiça Federal na última semana para que o Hospital Nair Alves de Souza (HNAS), seja assumido pela EBESERH e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

“Sobre a liminar do termo de judicialização de 2018 nós estávamos certos em dizer que o Nair tem que ser Federal. Quando teve a audiência pública apresentamos essa solução. O procurador disse que não ia dar tempo pois articulava uma Organização Social (OS). Graças ao meu empenho com a bancada baiana, em especial ao deputado federal Bacelar, já começamos com vitória. É um primeiro passo para garantir uma série de melhorias ao atendimento do HNAS e beneficiar os estudantes do curso de medicina na cidade”, destacou Marconi.

O parlamentar continuou denunciando a situação precária em que a Saúde Pública de Paulo Afonso vem enfrentando. “Se você quebrar o dedo e precisar de material não tem. Tem gente que está ficando deficiente devido ao tempo. Falta até insumo. Podem ligar e checar a fila de 40 pessoas na ortopedia. Chantagem política aqui não vai rolar não. O BTN está sem atendimento médico”, disse.

Após ter denunciado há cerca de 1 mês na Câmara a falta de medicamento na Farmácia Popular, o vereador denunciou o que o problema ainda não foi resolvido. “Um absurdo e verdadeiro descaso. Medicamento ainda não chegou porque o município está devendo aos seus fornecedores. Dos 137 medicamentos, apenas tem 65, e limitado”, denunciou.

CPI da Saúde

Sobre o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde de Paulo Afonso, Marconi foi enfático ao afirmar que: “O silêncio não é a resposta. Será que querem transferir a responsabilidade de pessoas irresponsáveis na prefeitura? Queremos transparência e o povo pauloafonsino merece isso. Precisamos de posicionamento”, afirmou.

Ainda segundo o vereador, a situação chegou a um nível insustentável. “É fornecedor sem receber há tempos. Uma mulher me relatou que está precisando fazer uma mudança de Pernambuco para cá e não consegue pelo município. Tem tempos que a prefeitura não vem pagando as mudanças. Que conta é essa que não fecha? A gente precisa saber para onde vai o dinheiro público e isso não vamos aceitar”, finaliza.

 


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