Passageiros que viajam todas as semanas para tratamento fora do domicílio (TFD) em Salvador, reclamam do ônibus que está sendo disponibilizado pelo município, que segundo eles, não é dotado de sanitário. Os banheiros químicos fazem falta e a ausência deles provoca incômodo e transtornos aos usuários que utilizam o serviço com regularidade em Jeremoabo. Grávidas, idosos são os que mais sofrem.
O que diz a lei
Segundo o artigo 62 do decreto federal número 2521 de março de 1998, os pontos de parada serão dispostos ao longo do itinerário, distantes entre si a intervalos de, no máximo, quatro horas para os serviços com ônibus dotado de sanitário e de duas horas para os ônibus sem sanitário, de forma a assegurar, no curso da viagem e no tempo devido, alimentação, conforto e descanso aos passageiros e às tripulações dos ônibus.
O cenário mostra a grande falta de respeito do gestor municipal para com os pacientes, ao permitir que os mesmos sejam conduzidos em um ônibus velho, sem nenhum conforto, nem segurança, sem ar-condicionado e sanitários, além da ausência de um profissional de saúde para acompanhar os pacientes, entre outros problemas. O município deveria oferecer inovação e tecnologia como por exemplo, ônibus com poltronas individuais para viagens mais seguras com ou sem pandemia, alerta, o vereador Dr. Sidnei.
“A Secretaria Municipal de Saúde tem conhecimento da situação, mas, é omissa e deixa os pacientes abandonados”, declarou uma das acompanhantes de uma das pacientes que tem que viajar constantemente para capital do estado. A lista de reclamações é longa e a descrença dos pacientes que precisam do transporte da Prefeitura de Jeremoabo é maior ainda.
Enquanto a prefeitura ignora o problema, o blogueiro Dedé Montalvão parece que encontrou a solução. Sugere que cada passageiro use seu próprio urinól (pinico coletor), durante a viagem.