Professores da rede privada de ensino em Pernambuco decidiram, por unanimidade, deflagrar greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), a categoria não aceitou a proposta de reajuste salarial de 7,25% - válido a partir de agosto - oferecida pela classe patronal, quando os estabelecimentos de ensino aplicaram um reajuste médio de 12% no valor da anuidade, a partir de janeiro. Os professores pleiteiam um reajuste de 10%.
Os professores também reivindicam a unificação dos pisos salariais no valor de R$ 12 por hora/aula; vale alimentação para todos os professores que trabalhem por dois turnos na mesma escola; bonificação de 30% em ano de Bienal do Livro em Pernambuco, assinatura de jornais e revistas nas salas dos professores, além de convênios e planos de saúde. Ao todo, são 2,5 mil escolas em todo o Estado. A paralisação poderá afetar as aulas de 500 mil alunos.