Um bom governo é feito com Democracia. Pensando em ouvir os anseios, questionamentos e demandas da população pauloafonsina, o pré-candidato a prefeito, Anilton Bastos, realizou nesta terça-feira, 25, uma Live em suas redes sociais. A novidade da vez foi o povo sendo protagonista do ‘Anilton em Conexão’. Moradores das áreas urbanas e rurais tiveram suas perguntas respondidas ao vivo pelo pré-candidato que apresentou soluções para cada localidade.

“O sentimento hoje das pessoas é de abandono. Nós queremos ouvir, conversar, participar e que as pessoas tragam sugestões. É possível ter uma atenção voltada para as pessoas principalmente aos que precisam mais. Vamos inovar. Vamos trabalhar por todos, valorizar Paulo Afonso como um todo”, enfatizou Anilton.

A ruptura de Anilton do grupo de Luiz de Deus foi um dos pontos questionados pelo povo. Anilton destacou que: “nós hoje somos oposição ao prefeito atual.

Não concordamos com o modelo de gestão que está sendo feito. A prioridade hoje é salvar vidas e não fazendo praças. O momento exige uma atenção diferente. Tudo que está acontecendo hoje está indo contra o que pensamos para o povo de Paulo Afonso. Não é uma encenação é uma realidade. Queremos mostrar ao povo um novo modelo de gestão e não esse que ninguém sabe quem está mandando. Existe uma ruptura e Paulo Afonso merece coisa melhor”.

Empréstimo

Tema bastante polêmico, o empréstimo de R$ 80 milhões de reais a Prefeitura de Paulo Afonso na gestão do atual prefeito Luiz de Deus, gera dúvidas e revolta por parte da população. Isso porque na teoria, os recursos seriam aplicados em obras de infraestrutura, construções, reformas, fomento a agropecuária, pavimentação de vias, entre outros. Porém, na prática, a realidade é outra e os moradores questionam. “Para onde foi esse dinheiro? O que fizeram? Cadê as obras que não estão acontecendo”, desabafou a moradora do BTN 2, Emanuele Raquel.

“A gente fica abismado com o prefeito vindo a público dizer que o município está quebrado. Isso é um desgoverno. Quando eu assumi o governo lá em 2009 eu recebi a gestão com R$ 15 milhões de débito e entregamos no fim do governo com recurso em caixa, tinham R$ 19 milhões depositados nos cofres da prefeitura. Hoje, a receita de Paulo Afonso é de R$ 34 milhões de reais por mês. Se você fizer a conta, dois meses e meio corresponde a R$ 80 milhões. É preciso esclarecer. As dificuldades se acentuam apesar de ter vindo quase R$ 11 milhões para o combate e enfrentamento da Covid-19. Onde está sendo empregado este dinheiro? ”, cobrou Anilton.

UTI

Como se não bastassem às polêmicas que a atual gestão enfrenta, a Saúde também é alvo de duras críticas. Isso porque a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atuar na luta contra a Covid-19 em Paulo Afonso, foi inaugurada duas vezes e não atende a demanda, fazendo com que pacientes recorram a unidades de saúde de outros municípios vizinhos. “Não se prepararam para isso. Aproveitaram o momento da pandemia porque é mais fácil.

 As pessoas têm que ter transparência. Fizeram as pressas, correndo para dar tempo de inaugurar com o atual gestor. Temos que fazer uma UTI como nós pensamos e construímos todo um projeto para isso. O que queremos é uma UTI de verdade”.

Obras estruturantes

Ainda durante a live, a dona de casa Marlene Duarte, afirmou que “hoje a gente vê que está tudo parado. A única coisa que existe são praças e nada mais”. Em resposta, Anilton destacou que na sua gestão a situação era diferente com obras estruturantes e que pretende dar continuidade a esse trabalho. “Algumas obras que estão sendo feitas agora, obras em fim de governo, passaram quase 04 anos e não apareceram. Só agora estão acontecendo. As pessoas têm essa percepção. Fizemos um bom trabalho ao longo do nosso governo e vamos voltar a ter de novo um crescimento mostrando obras importantes a exemplo do que fizemos com o Colégio João Bosco, Creche do Jardim Bahia, Cempa no BTN, o CEU”.

Geração de emprego

Ao ser questionado sobre oportunidade de emprego, uma das necessidades de Paulo Afonso, Anilton se propôs a investir no empreendedorismo e economia criativa que é uma tendência no mundo. “Criamos um mecanismo no passado chamado primeiro emprego que não pudemos colocar em prática por conta de dificuldades econômicas na época.

Estamos procurando trazer o jovem para empreender, economia criativa é importante, trazer as pessoas para a perto da gente, para que muitos deles sejam aproveitados no serviço público ou então irão trabalhar em projeto que serão absorvidos e adquiridos pelo poder público”, destacou.