Uma das organizações mais representativas dos prefeitos do Brasil, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) reuniu seu conselho político na última sexta-feira, 12 de junho, para debater como devem ser conduzidas as ações para o adiamento das eleições municipais, ainda agendadas para este ano.
O Congresso Nacional deve começar a decidir, até o final de junho, sobre o adiamento ou não do pleito eleitoral. O movimento municipalista, baseado em dados científicos, defende a prorrogação diante do cenário de pandemia do coronavírus que atinge o Brasil.
A CNM organizou a reunião para debater, junto aos representantes das entidades estaduais e membros do Conselho, as ações que o movimento deve tomar para garantir que a população não tenha que ir às urnas neste momento tão crítico para o País.
A CNM está trabalhando em um documento com dados científicos que comprovam que, em novembro e dezembro, o País ainda não estará em situação confortável para realizar eleições. “Nós não vamos estar bem para fazer eleições. O Brasil está tendo a maior velocidade de disseminação do vírus e não temos dados que comprovem que isso vai melhorar, pelo contrário, os dados são muito pessimistas”, lamentou o presidente da CNM, Glademir Aroldi.