A cada dia de campanha eleitoral, cresce ainda mais a certeza de que a disputa do Senado vem sendo "quente" e acirrada no estado.
No meio dos empates, subidas e descidas bruscas vistas nas pesquisas, o que pode definir ou não a eleição dos candidatos são os apoios que eles agregam.
As duas vagas têm sido disputadas voto por voto e não se pode negar que os primeiros colocados são os mais vistos nas viagens para o interior. Aleluia, por exemplo, embora ainda em 4º lugar já fez pelo ao menos tres passagens por Paulo Afonso.
Como o senador fica no poder por até oito anos, é bom mesmo que o eleitor conheça ao menos um pouco de cada um deles. São muitos os que não conhecem o trabalho de um senador mas, ao menos para os candidatos, explicar para o eleitor não tem sido problema.
Utilidade Pública
O bom é que, mesmo que alguns candidatos não sejam eleitos, é inegável que estão contribuindo ao menos para a curiosidade das pessoas sobre o que é e faz um senador.
Expedicionários / Avaliados como heróis de guerra, os expedicionários não deverão mais desfilar no próximo 7 de setembro. O número é muito reduzido e os poucos sobreviventes dão sinais de cansaço.
À espera do vintém A campanha política está perto do fim e, mesmo assim, continua devagar em lugarejos onde o eleitorado, sempre esperto, continua à espera do seu vintém para digitar voto no dia 3 de outubro. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pode fazer milhares de campanhas contra a venda do voto, mas dificilmente conseguirá acabar com a safadeza já incorporada aos hábitos de políticos em todo o nosso País.
Porta-bandeiras O clima de campanha eleitoral começa a esquentar em Paulo Afonso. São tantas porta-bandeiras nas avenidas que faz lembrar o clima da Copa Vela. No início da campanha, os candidatos estavam pagando R$ 10 por dia de trabalho dos porta-bandeiras e entregadores de panfletos. Agora, a diária já chega a R$ 25.
Brigas, muitas brigas Depois das eleições deste ano vem lavagem de roupa suja nos blocos governista e de oposição. O povo vai saber de muita coisa ruim. Quem perder tem mais o que falar.
Ficha suja / Se dependesse do ministro Carlos Britto, os fichas sujas, ora em julgamento nas instâncias superiores (TSE e STF) terão seus registros de candidaturas cassados antes do primeiro turno. Será?
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