Economia

Paulo Afonso - bahia - 12/11/2016

Número de pedintes aumenta no período do final de ano em Paulo Afonso

Por Luiz Brito DRT/BA 3.913
Divulgação/Ilustração

A exemlo das capitais e das grandes cidades do Brasil, Paulo Afonso também tem registrado um crescimento no numero de pedintes e ambulantes pelas ruas em função da crise econômica que afeta o País. Alem das habituais pessoas pedindo “um trocado” nas calçadas, portas de igreja e agências bancárias, é cada vez maior a quantidade de gente vendendo artigos como balas, DVDs, salgados, doces, além de canetas e lápis para arrecadar recursos.

A pratica é mais comum em trechos movimentados do centro como na Avenida Getúlio Vargas, São Francisco e Otaviano Leandro de Moraes, onde há intensa circulação de pessoas. Com a proximidade do período natalino, o fluxo de consumidores, e consequentemente de dinheiro, aumenta no Centro de Paulo Afonso. Isso faz crescer também a quantidade de pedintes. Sentados em calçadas, encostados nas paredes ou nos pontos de ônibus, essas pessoas pedem dinheiro alegando que usarão o valor para comprar um medicamento, fazer uma cirurgia ou ainda comprar alimentos.

A Secretaria de Desenvolvimento Social tem feito o acompanhamento e monitoramento dessas pessoas. Segundo Ana Clara Moreira, é notório que há o aumento de pedintes no período de final de ano e que muitas delas, às vezes, são pessoas de outros estados que vêm à Paulo Afonso  em busca de oportunidade de emprego ou condições melhores de vida.

“Às vezes, as pessoas querem aproveitar esse período para conseguir um emprego temporário e se deslocam de suas cidades para cá.  Há casos também em que os pedintes vêem neste período uma chance de faturar um dinheiro extra, apenas pedindo esmola, Ana Clara Moreira enfatiza que as pessoas devem evitar este tipo de atitude, pois irá incentivar ainda mais esta prática. Ela recomenda que as pessoas orientem para que os pedintes busquem seus direitos.

“Quando essas pessoas pedem esmola, elas vêem que essa é uma forma fácil de ganhar dinheiro e acabam fazendo isso sempre, perdendo sua dignidade e, muitas vezes, esquecendo, ou desconhecendo, seus direitos, enfatiza Clara.

 

 

 


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