Garantir a segurança de famílias em situação de vulnerabilidade para que elas possam contar com o mínimo possível para suas necessidades e, aos poucos, se reorganizar. Com esse objetivo a "Capital da Energia" criou há quatro anos seu próprio programa de transferência de renda, o Paulo Afonso Cidadania. Uma bolsa mensal oferecida a mais de 5 mil famílias que colocou a cidade na nova era do trabalho socioassistencial que vive o país.
Gerida e criada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEDES) o programa selecionou com base em critérios socioeconômicos famílias que enfrentam um momento delicado ocasionado pela perda de renda. "Observamos que era preciso evoluir nosso trabalho de assistência às famílias, era preciso fazer mais que dar cestas básicas. Foi quando tivemos a ideia de criar um cartão com o qual a pessoa pudesse sacar o valor e usar de acordo com suas necessidades" - explica Ana Clara Moreira, secretária Municipal de Desenvolvimento Social e idealizadora do Programa Paulo Afonso Cidadania.
Segundo avaliação da equipe da SEDES e da secretária, os dados indicam que nestes quatro anos o projeto assegurou a permanência das crianças e adolescentes na escola, assim como a vacinação de crianças menores de cinco anos. Além de gerar renda e possibilidades de autossustentação para grupos familiares da cidade e do campo. "Isto significa mais qualidade de vida para os beneficiados", complementa Ana Clara.
Outro dado surpreendente é que o programa permitiu nos quatro anos de funcionamento a circulação no comércio local de mais de R$ 11 milhões de reais. A experiência desenvolvida aqui foi destaque no Estado da Bahia, sendo eleito um dos sete (7) melhores programas na área da Assistencial Social.