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Paulo Afonso - Bahia - 10/12/2015

Paulo Afonso se mobiliza no apoio a casos de microcefalia e contra o Aeds

Por ASCOM/PMPA (Redação)
Crédito: Imagem ilustrativa
Microcefalia tem preocupado nordestinos
Microcefalia tem preocupado nordestinos

Atenta à mobilização nacional para frear o aumento de casos de microcefalia em bebês, a Prefeitura de Paulo Afonso criou uma estratégia de atenção e monitoramento de grávidas e mães, afirmou à nossa reportagem o secretário de Saúde, Alexei Vinicius.

Além dos três (3) casos de recém-nascidos com microcefalia relacionados ao zika vírus confirmados, o secretário informou que 13 gestantes estão sendo acompanhadas por suspeita de que suas crianças também tenham sido afetadas.

Para reverter esse quadro, a estratégia montada pela Secretaria inclui cotas especiais através dos serviços do SUS na cidade para as gestantes como a realização de mais ultrassonografias e acompanhamento psicológico.

Quanto aos três casos conhecidos, entre eles o caso da comerciante Suzana Bertolucci, que foi tema de reportagem da Folha de São Paulo, a Secretaria informou que está a disposição a  atenção de neurologistas, fisioterapeutas e outros profissionais através do SUS. “Esse cuidado deve acontecer porque elas (as crianças) precisam ser estimuladas desde cedo”, complementou Alexei.

Campanha Paulo Afonso contra o Aeds

O secretário anunciou que qualquer gestante que apresenta os sintomas do zika como manchas vermelhas pelo corpo, febre baixa e dor de cabeça deve procurar uma Unidade Básica de Saúde. Com atenção especial entre a 1ª e a 24ª semana de gestação.

Paralelo a esses cuidados a secretaria de Saúde lançou a campanha “Paulo Afonso contra o Aeds” que busca combater a proliferação do transmissor do zika vírus que o mosquito Aedes aegypti. A expectativa é envolver, além dos agentes de combate à endemias, o exército. No dia 16 haverá um grande pedágio com o envolvimento da população e várias entidades.

Com 180 casos segundo o Ministério da Saúde, a Bahia está em 3º lugar no país no número de ocorrências de microcefalia, relacionados ao zika vírus, só atrás de Pernambuco (804) e Paraíba (316). Preocupado com essa situação o governador Rui Costa anunciou na quarta-feira, 9, que vai convocar, na próxima semana, os prefeitos dos municípios que registraram casos de microcefalia para discutir estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypt, transmissor do zika.

Uma das ações adotadas foi  a implantação do Centro de Operações de Emergências em Saúde do Governo da Bahia, composto por vários especialistas que vão monitorar e auxiliar os municípios na investigação em campo, clínica e laboratorial, bem como o estabelecimento de um plano para controle das microcefalias e redução dos agravos.

O que é microcefalia

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.

O perímetro foi revisado pelo ministério no último dia 4. Antes, a microcefalia era apontada nos casos de circunferência craniana menor do que 33 cm.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental. A exceção é apenas para os casos de origem familiar, em que o desenvolvimento cognitivo pode ser normal. O tipo e o nível de gravidade das sequelas variam de caso a caso, mas, dependendo do tipo de anomalia, é possível fazer a correção através de cirurgia.

 

 


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