Em busca de uma solução para a atual situação financeira dos municípios e preocupado com a baixa arrecadação, o prefeito de Santa Brígida e presidente da APSB - Associação dos Prefeito do Sertão Baiano -, Gordo de Raimundo, defende ainda para este ano, uma reunião a ser realizada em Paulo Afonso, em data e horário a serem anunciados, com a finalidade de fazer chegar à população tudo o que está ocorrendo e definir metas, através de muito diálogo, para amenizar a crise.
Com o propósito de fazer chegar a toda população da região norte da Bahia, a reunião mostrará à imprensa, vereadores, deputados estaduais e federais a realidade dos municípios dessa área da Bahia que não deve ser diferente do resto do País.
“É sabido que os municípios de todo Brasil vêm passando por imensa dificuldade tomando várias medidas de contenção de despesas. A APSB, no cumprimento de seu papel de entidade municipalista, ao lado dos prefeitos, quer que a voz dos nossos municípios chegue às outras entidades co-irmãs que nos representam em nível estadual e federal”, explicou o presidente Gordo de Raimundo, acrescentando que a expectativa, ainda, é que o resultado dos debates e com os pleitos levantados ecoe no Congresso Nacional.
Ainda de acordo com o executivo busca-se como medida imediata, ações concretas capazes de postergar decisões extremas, dentre as quais, demissões de servidores.
“Ninguém quer ver um pai de família desempregado. Mas os municípios já estão cortando na carne despesas com viagens, cargos de confiança, além de recursos para áreas de lazer, cultura e esportes. Pode chegar também a áreas essenciais como educação e saúde. O que os prefeitos não querem que aconteça”, diz Gordo de Raimundo, reforçando, que a reunião será uma oportunidade para tornar público todo o momento de dificuldades enfrentado pelos municípios da região polarizada por Paulo Afonso. “Queremos contar com o apoio da Câmara de Vereadores e dos deputados. Divulgando o atual quadro, a comunidade de uma forma geral irá tomar conhecimento da situação e possa ter compreensão das dificuldades vividas pelos chefes de Executivo. Muitas vezes a população está alheia a essas situações e fica com a atenção focada nas coisas que acontecem em Brasília. Enquanto dentro da nossa casa a situação está sendo semelhante e a gente não tem esse conhecimento do momento delicadíssimo que os municípios estão passando”, finalizou o executivo da APSB.
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