Regional

Paulo Afonso - 22/03/2010

Calendário de vacinação do município contra a gripe H1N1 sofre alterações

extraído do site da Prefeitura de Paulo Afonso
Divulgação

O calendário de vacinação contra a gripe H1N1, popularmente conhecida como gripe suína, sofrerá alterações em Paulo Afonso. O motivo foi o atraso na entrega das vacinas pelo Governo do Estado à 10ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), que recebeu o primeiro lote já com prazo atrasado. Este retardamento interferirá diretamente na programação de vacinação, diferenciando-a da que está sendo veiculada nos órgãos de comunicação pelo Governo Federal.

Segundo a coordenadora de imunização da rede municipal, Nadja, o período está sendo alterado conforme a entrega das vacinas pelo Governo do Estado. "O primeiro lote, destinado aos profissionais de saúde e índios, foi entregue com dois dias de atraso, no dia 10 de março, e em quantidade insuficiente, o que já causou alteração na programação. Ainda não recebemos as vacinas para este segundo grupo, que deveria ter iniciado a vacinação nesta segunda, dia 22", frisa Nadja.

O segundo grupo a qual Nadja se refere é composto por grávidas em qualquer período de gestação, doentes crônicos (ver tabela) e crianças de seis meses a menores de dois anos de idade. De acordo com a técnica de imunização da 10ª Dires, Edlene Calado, a previsão é que as doses devem chegar até a quarta-feira, dia 24. "Nos deram a previsão que as doses para a vacinação deste segundo grupo chegariam até quarta-feira. Quero ressaltar que isto é apenas uma previsão, ou seja, podem chegar ou não. Estamos todos aguardando", falou Edlene, acrescentando que todo o calendário para imunização contra a gripe H1N1 será estendido.

A meta desta segunda etapa é que sejam vacinadas, no município, 1.881 gestantes e 2.945 crianças.

Doenças crônicas para vacinação

* Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
* Doenças respiratórias crônicas desde a infância (fibrose cística, displasia broncopulmonar);
* Asmáticos (formas graves);
* Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
* Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (distrofia neuromuscular);
* Imunodeprimidos (pacientes em tratamento para Aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
* Diabetes;
* Doença hepática (atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
* Doença renal (insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
* Doença hematológica (hemoglobinopatias);
* Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (doença reumática autoimune, doença de Kawasaki);
* Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
* Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

 


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